Para pairar e ler um pouco de tudo. Para se sentir que existe vida aqui. Fotografias tiradas de www.flickr.com

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

RE: Confissões


Cacao....só me fazes chorar! que post foi esse ?? ..agora só quero ir ter contigo e abraçar-te e não posso!! tu estás em aulas! que má! Agora, vou ficar aqui a chorar a pensar naquilo que realmente tem acontecido, nos momentos que passei com a nossa turma (sim, eu estou a chorar mesmo).
Como tudo na vida, há momentos marcantes e que ficam connosco para sempre no nosso coração. O teu post foi um recordar de todos esses momentos. Foi abrir o meu coração e ver realmente que não vou ter tantos momentos assim mais na minha vida.
Tenho mesmo uma turma espectacular, única e quando todo este ano acabar, ficarei com uma parte do coração despedaçada só de pensar que não vos verei todos os dias e que não te poderei dizer "BOM DIA! :D" com um beijinho de 'adoro.te' logo pela manhã. São esses pequenos momentos que guardo e quero tornar para sempre unicos no meu coração.
Obrigada pelo alerta, obrigada por este Pequeno Grande Nada.
Só a CACAO para me fazer chorar baba e ranho!! Já me assoei umas mil e uma vezes! ADORO-TE carolina, seriu :D esse espírito inspira-me mesmo e fico com um desejo enorme de ser melhor! Obrigada por Tudo :D
Susana

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Arte de Viver


Multidões. Pessoas e pessoas que me inspiram no meio da solidão. Observo olhares, foco pormenores, apanho ideias no ar que passa. Aponto para não esquecer o que pensei e idealizei. Vejo de tudo: magros, gordos, bonitos, feios, cansados, alegres, frustrados, felizes, bem-parecidos, pobres. Por tudo passa esta multidão e, no entanto, todos têm o mesmo objectivo: chegar ao seu destino. Uns com objectivos utópicos, outros bem realistas, mas todos tentam alcançar a sua meta. Olham-me e estranham tamanha inspiração em pleno metro, sítio que aparentemente pouco tem de inspirador e onde ninguém deseja realmente estar, visto ser um simples transporte para o realmente desejado. Passam sem dar conta, outros quase vêm ao meu encontro. Paro, olho fixamente para quem me observa. No meio da multidão, está aquele que conheço bem. Para mim, o metro não era só um transporte para o realmente desejado, era o ponto de encontro de quem desejava ver há tanto tempo. Por isso, inspiro-me no metro, sítio de tantos encontros, uns não planeados, outros bem programados. Relembro momentos que passei, penso e encontro no desconhecido o que vi um dia num olhar. Sim, porque o olhar é o caminho do ser. E, tal como o olhar, é o longo comboio da vida. Não é esse comboio da vida o transporte, aquele que trilha caminho para a verdadeira felicidade?

Par de Calafia e Faena de Muleta


El Pana...54 anos e ainda faz isto como se tão jovem fosse. O adeus e o virar de uma nova página no toureio mexicano

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Pois é

Premissa 1: Não tenho vontade de estudar.
Premissa 2: Amanhã, tenho teste de Psicologia.

Logo, vai dar mau resultado senão trabalhar agora.

Até ao final do 2.º periodo, pode ser que ai tenha tempo de publicar alguma coisa de jeito :P

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Humildade


"Quando ouvires os aplausos do triunfo, que ressoem também aos teus ouvidos os risos que provocaste com os teus fracassos" (589, CAMINHO)

Quaresma 2OO8 - Mensagem do Papa Bento XVI


«Cristo fez-Se pobre por vós» (cf 2 Cor 8,9)

Queridos irmãos e irmãs!

1. Todos os anos, a Quaresma oferece-nos uma providencial ocasião para aprofundar o sentido e o valor do nosso ser de cristãos, e estimula-nos a redescobrir a misericórdia de Deus a fim de nos tornarmos, por nossa vez, mais misericordiosos para com os irmãos. No tempo quaresmal, a Igreja tem o cuidado de propor alguns compromissos específicos que ajudem, concretamente, os fiéis neste processo de renovação interior: tais são a oração, o jejum e a esmola. Este ano, na habitual Mensagem quaresmal, desejo deter-me sobre a prática da esmola, que representa uma forma concreta de socorrer quem se encontra em necessidade e, ao mesmo tempo, uma prática ascética para se libertar da afeição aos bens terrenos. Jesus declara, de maneira peremptória, quão forte é a atracção das riquezas materiais e como deve ser clara a nossa decisão de não as idolatrar, quando afirma: «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Lc 16, 13). A esmola ajuda-nos a vencer esta incessante tentação, educando-nos para ir ao encontro das necessidades do próximo e partilhar com os outros aquilo que, por bondade divina, possuímos. Tal é a finalidade das colectas especiais para os pobres, que são promovidas em muitas partes do mundo durante a Quaresma. Desta forma, a purificação interior é corroborada por um gesto de comunhão eclesial, como acontecia já na Igreja primitiva. São Paulo fala disto mesmo quando, nas suas Cartas, se refere à colecta para a comunidade de Jerusalém (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27).


2. Segundo o ensinamento evangélico, não somos proprietários mas administradores dos bens que possuímos: assim, estes não devem ser considerados propriedade exclusiva, mas meios através dos quais o Senhor chama cada um de nós a fazer-se intermediário da sua providência junto do próximo. Como recorda o Catecismo da Igreja Católica, os bens materiais possuem um valor social, exigido pelo princípio do seu destino universal (cf. n. 2403).É evidente, no Evangelho, a admoestação que Jesus faz a quem possui e usa só para si as riquezas terrenas. À vista das multidões carentes de tudo, que passam fome, adquirem o tom de forte reprovação estas palavras de São João: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?» (1 Jo 3, 17). Entretanto, este apelo à partilha ressoa, com maior eloquência, nos Países cuja população é composta, na sua maioria, por cristãos, porque é ainda mais grave a sua responsabilidade face às multidões que penam na indigência e no abandono. Socorrê-las é um dever de justiça, ainda antes de ser um gesto de caridade.


3. O Evangelho ressalta uma característica típica da esmola cristã: deve ficar escondida. «Que a tua mão esquerda não saiba o que fez a direita», diz Jesus, «a fim de que a tua esmola permaneça em segredo» (Mt 6, 3-4). E, pouco antes, tinha dito que não devemos vangloriar-nos das nossas boas acções, para não corrermos o risco de ficar privados da recompensa celeste (cf. Mt 6, 1-2). A preocupação do discípulo é que tudo seja para a maior glória de Deus. Jesus admoesta: «Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos Céus» (Mt 5, 16). Portanto, tudo deve ser realizado para glória de Deus, e não nossa. Queridos irmãos e irmãs, que esta consciência acompanhe cada gesto de ajuda ao próximo evitando que se transforme num meio nos pormos em destaque. Se, ao praticarmos uma boa acção, não tivermos como finalidade a glória de Deus e o verdadeiro bem dos irmãos, mas visarmos antes uma compensação de interesse pessoal ou simplesmente de louvor, colocamo-nos fora da lógica evangélica. Na moderna sociedade da imagem, é preciso redobrar de atenção, dado que esta tentação é frequente. A esmola evangélica não é simples filantropia: trata-se antes de uma expressão concreta da caridade, virtude teologal que exige a conversão interior ao amor de Deus e dos irmãos, à imitação de Jesus Cristo, que, ao morrer na cruz, Se entregou totalmente por nós. Como não agradecer a Deus por tantas pessoas que no silêncio, longe dos reflectores da sociedade mediática, realizam com este espírito generosas acções de apoio ao próximo em dificuldade? De pouco serve dar os próprios bens aos outros, se o coração se ensoberbece com isso: tal é o motivo por que não procura um reconhecimento humano para as obras de misericórdia realizadas quem sabe que Deus «vê no segredo» e no segredo recompensará.


4. Convidando-nos a ver a esmola com um olhar mais profundo que transcenda a dimensão meramente material, a Escritura ensina-nos que há mais alegria em dar do que em receber (cf. Act 20, 35). Quando agimos com amor, exprimimos a verdade do nosso ser: de facto, fomos criados a fim de vivermos não para nós próprios, mas para Deus e para os irmãos (cf. 2 Cor 5, 15). Todas as vezes que por amor de Deus partilhamos os nossos bens com o próximo necessitado, experimentamos que a plenitude de vida provém do amor e tudo nos retorna como bênção sob forma de paz, satisfação interior e alegria. O Pai celeste recompensa as nossas esmolas com a sua alegria. Mais ainda: São Pedro cita, entre os frutos espirituais da esmola, o perdão dos pecados. «A caridade - escreve ele - cobre a multidão dos pecados» (1 Pd 4, 8). Como se repete com frequência na liturgia quaresmal, Deus oferece-nos, a nós pecadores, a possibilidade de sermos perdoados. O facto de partilhar com os pobres o que possuímos, predispõe-nos para recebermos tal dom. Penso, neste momento, em quantos experimentam o peso do mal praticado e, por isso mesmo, se sentem longe de Deus, receosos e quase incapazes de recorrer a Ele. A esmola, aproximando-nos dos outros, aproxima-nos de Deus também e pode tornar-se instrumento de autêntica conversão e reconciliação com Ele e com os irmãos.


5. A esmola educa para a generosidade do amor. São José Bento Cottolengo costumava recomendar: «Nunca conteis as moedas que dais, porque eu sempre digo: se ao dar a esmola a mão esquerda não há de saber o que faz a direita, também a direita não deve saber ela mesma o que faz » (Detti e pensieri, Edilibri, n. 201). A este propósito, é muito significativo o episódio evangélico da viúva que, da sua pobreza, lança no tesouro do templo «tudo o que tinha para viver» (Mc 12, 44). A sua pequena e insignificante moeda tornou-se um símbolo eloquente: esta viúva dá a Deus não o supérfluo, não tanto o que tem como sobretudo aquilo que é; entrega-se totalmente a si mesma.Este episódio comovedor está inserido na descrição dos dias que precedem imediatamente a paixão e morte de Jesus, o Qual, como observa São Paulo, fez-Se pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9); entregou-Se totalmente por nós. A Quaresma, nomeadamente através da prática da esmola, impele-nos a seguir o seu exemplo. Na sua escola, podemos aprender a fazer da nossa vida um dom total; imitando-O, conseguimos tornar-nos disponíveis para dar não tanto algo do que possuímos, mas darmo-nos a nós próprios. Não se resume porventura todo o Evangelho no único mandamento da caridade? A prática quaresmal da esmola torna-se, portanto, um meio para aprofundar a nossa vocação cristã. Quando se oferece gratuitamente a si mesmo, o cristão testemunha que não é a riqueza material que dita as leis da existência, mas o amor. Deste modo, o que dá valor à esmola é o amor, que inspira formas diversas de doação, segundo as possibilidades e as condições de cada um.


6. Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma convida-nos a «treinar-nos» espiritualmente, nomeadamente através da prática da esmola, para crescermos na caridade e nos pobres reconhecermos o próprio Cristo. Nos Actos dos Apóstolos, conta-se que o apóstolo Pedro disse ao coxo que pedia esmola à porta do templo: «Não tenho ouro nem prata, mas vou dar-te o que tenho: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda» (Act 3, 6). Com a esmola, oferecemos algo de material, sinal do dom maior que podemos oferecer aos outros com o anúncio e o testemunho de Cristo, em cujo nome temos a vida verdadeira. Que este período se caracterize, portanto, por um esforço pessoal e comunitário de adesão a Cristo para sermos testemunhas do seu amor. Maria, Mãe e Serva fiel do Senhor, ajude os crentes a regerem o «combate espiritual» da Quaresma armados com a oração, o jejum e a prática da esmola, para chegarem às celebrações das Festas Pascais renovados no espírito. Com estes votos, de bom grado concedo a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 30 de Outubro de 2007.
BENEDICTUS PP. XVI

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A.M.O.T.E.
























pois é: 6 meses xDDD
OBRIGADA POR TUDO

A. - Algo me diz que és tu.
M. - Mais do que qualquer outro, és tu sim
O. - O que me faz a rapariga mais Feliz do Mundo.
T. - Tantos minutos especiais,
E. - Eternamente guardados no meu coração,
T. - tantos momentos simplesmente inesqueciveis.
I. - Impensável viver sem ti.
A. - Absolutamente impossivel deixar-te sem te dar um sorriso, sem te dizer:
G. - "Gosto de ti, sim; Amote Imenso, sim"
o. - Obrigada por Tudo, amor, Obrigada do fundo do meu ser!
Susana, in love as you can see :P

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"Pablo"

reliquia que encontrei no blog do Diogo Cassiano:

Obama

Atrevo-me a dizer que este Senhor faz lembrar o Martin Luther King com este discurso. Pois é. A canção está mesmo muito boa! Vejam num minuto:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

"Ser feliz é ter a certeza do amor de Deus por mim"

Vieram-me as lágrimas aos olhos ao ler este texto da mãe da Martinha Lobão, a menina corajosa com leucemia. Aqui fica:
"-Queridos todos
A nossa adorada Marta fez análises na segunda-feira dia 4 e confirmou-se que os valores estão a subir: hemoglobina a 10.8 (fazem transfusão abaixo de 7), 240.000 plaquetas (transfunde-se abaixo de 20.000), 800 neutrófilos... Esta aplasia (período em que os valores batem no fundo do poço) foi passada em casa! Agora, se não houver outro tipo de complicações, a Marta vai para o IPO na segunda dia 11, faz análises para confirmar que está tudo bem e começa a sua quarta quimioterapia.
Estes dias que a Marta passou em casa proporcionaram-me umas abertas a mim, Mãe da Marta - como somos tratadas no IPO. Nessas rápidas saídas, tenho encontrado pessoas que, muito atenciosas e preocupadas, me perguntam como é que eu estou. Eu respondo "Estou óptima!" Olham para mim perplexas, sem saber bem se estou a ser irónica, se estou a leste ou se simplesmente já 'me passei'! Mas a verdade é mesmo esta: estou óptima!
Estou também completamente ciente da gravidade do cancro da Marta. Sei que as leucémias mieloblásticas têm uma percentagem de cura que ronda os 30 por cento, que o facto do cancro se ter desenvolvido antes da Marta ter um ano, agrava a coisa, que os cancros têm a característica de serem imprevisíveis: agora está-se a reagir bem e daqui a meia hora está-se em perigo iminente de vida... Tendo já quatro meses de IPO, com vários internamentos e isolamentos, posso dizer que já vi muito. Já vi crianças moribundas que no dia seguinte entraram na salinha dos brinquedos pelo seu pé e já vi crianças que se diria tinham finalmente 'dado a volta' e que no dia seguinte tinham morrido. E já vi aquelas cujo estado geral se deteriora de tal maneira que vão ficando cada vez mais no seu quarto, cada vez mais ausentes até entrarem em coma cada vez mais profundo e morrerem.
Dou-me conta que mais ainda que o desenrolar do próprio cancro, há um sem fim de complicações que aparecem para alterar os prognósticos e os subsequentes tratamentos. Sei também que o processo está longe de estar concluído: quando acabar esta fase vem um ano da chamada 'manutenção' e depois vem a vigilância constante e regular: não se sabendo o que provoca este cancro não se têm pistas para antecipar uma possível recaída. E se houver recaída, tudo fica bem mais difícil e as hipóteses de cura bem mais remotas. Prognósticos aqui, só mesmo no fim do jogo!
E depois, há os tratamentos que são brutais. E brutais as consequências e os efeitos secundários dos tratamentos. E brutais todas aquelas coisas que se espera não aconteçam mas que já aconteceram noutros casos... E há as biópsias sob anestesia e ficar meio dia sem poder comer nem beber, e há as punções lombares feitas sem anestesia... E é a perspectiva de mais internamentos e de mais isolamentos e da vida posta de lado durante anos... E é o dó daqueles que sofrem sem se queixar, e daqueles que não aguentam mais, e dos pais que não são capazes de lidar com a doença, e das crianças que choram, choram... E é o ambiente que pode ser tão pesado que os próprios médicos dizem: 'há dias que nenhuma palavra é capaz de descrever o que aqui se passa'...
Para não falar no famoso transplante que a ouvir as pessoas é tão simples como tomar uma aspirina. Simples é, na medida em que o transplantado recebe a medula a transplantar através do caterer: parece uma transfusão. Mas aqui acabam as parecenças. Para preparar o doente para o transplante é preciso 'eliminar' por completo a medula do próprio, o que é feito com doses ainda mais 'letais' de quimioterapia e outros processos. E depois é preciso que o transplante agarre, que não seja rejeitado, que não rejeite o seu novo hospedeiro, que o que resta do sistema imunológico do doente não se ponha a combater desenfreadamente este invasor... E os vómitos, e os enjoos, e as feridas no sistema digestivo, e os problemas na pele, e as complicações... são proporcionais. E este isolamento sim é rigorosíssimo e não costuma durar menos de dois a três meses.
No meio disto tudo, a Marta tem tido um percurso surpreendentemente bom.
Porque a quimio tem resultado (há crianças cujos cancros não cedem nem um milímetro a doses sucessivas de quimioterapia), porque de todas as infecções que podia já ter feito - fez poucas, porque de todas as complicações - só fez a dos fungos... Porque odiava 'fazer o penso do cateter' que tem que ser mudado todas as semanas, chorava, gritava, debatia-se e ficava roxa que nem uma beringela (descolam-se os adesivos que agarram à pele e isolam de infecções primárias, limpa-se, desinfecta-se com alcóol e colocam-se novos adesivos) mas já fez dois pensos sem chorar! No hospital de dia toda a gente sabe que de todas as crianças que por lá passaram só havia uma menina que não chorava quando fazia o penso. Agora se calhar vai passar a haver uma segunda.
E esse famoso cateter que tem funcionado sem problemas! Há crianças que com o mesmo tempo de cancro que a Marta já mudaram 4 vezes de cateter, outras que não podem pôr cateter.... E é vê-los serem picados para tirar sangue, para fazer tratamentos. E já nem tem a ver com a perícia das enfermeiras que é muita, tem a ver com a saturação e a dificuldade em gerir esta 'doença prolongada'.
A Marta é um deslumbramento e vive este desafio com uma maturidade e um sentido de humor que fazem pasmar todos: ao pé dela, a gente sente-se bem! Como não tem irmãos compatíveis e tem respondido bem aos tratamentos, os médicos decidiram não agendar para já o transplante na esperança de que a Marta seja dos raríssimos casos de mieloblásticas que se curam sem transplante. Eu acho isto uma benção do céu, não acham?
Perante tanto milagre, tanto mimo de Deus, como não viver em acção de graças?
Como não receber com toda a gratidão os paliativos que Deus nos manda, à Marta e a nós?
Como não louvar a Deus por esta avalanche de orações que amigos e desconhecidos têm feito descer sobre nós?
Nunca achámos que a vida fosse feita sobretudo ou só de coisas boas. Se agradecemos essas, como não agradecer as outras?
Se pedimos a Deus para acabar a vida nos Seus braços divinos, como achar que o nosso caminhar se pode fazer à margem daquilo que é intrinsecamente humano e que inclui dor e sofrimento?
Se sabemos que Deus gosta da Marta e de cada um de nós com um amor indizível e irrepetível, que para ela e cada um tem um projecto de amor perfeito, como não confiar, sem réstia de medo?
Se sabemos que nos entregámos à Providência misericordiosa de Deus, como não viver em absoluta paz?
Se sabemos que a fé é um dom gratuito, como não o receber com toda a humildade?
A felicidade não é a ausência de dor. A morte é a passagem para a verdadeira vida.
Deus criou-nos para sermos felizes: em que é que andamos a perder tempo?
De facto, a única coisa que devemos temer é o mau uso da nossa liberdade porque isso sim afasta-nos da felicidade.
Tudo o mais é a certeza absoluta do carinho e da ternura avassaladora de Deus por cada um de nós. Ser feliz é ter a certeza do amor de Deus por mim. É cantar, como Nossa Senhora, o meu 'Magnificat'.
Como é que eu estou? Estou óptima!"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

está confirmado...sou uma pcdependente, ou mesmo tvcabodependente! Fiquei sem net e telefone uns dias e já estava a dar em maluca... :P

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

"Once upon a time"


Once upon a time, upload feito originalmente por algo.

uma das melhores fotografias de sempre deste Sr.

TANGO

Laura, muito bem encontrada esta reliquia :D

Susana

Mudanças

No meio das arrumações da casa, encontrei o papel que tirei numa lojinha de Paris na minha viagem de finalistas. Eu sabia que o tinha mas pensei que estivesse ao pé das recordações de Paris. Afinal estava mesmo ao pé da minha cabeceira. Diz assim:
"En bonne arithmétique, un plus un égale tout et deux moins un égale rien", ou seja "em boa matemática, um mais um é igual a tudo e dois menos um é igual a nada".

Com o dia dos Namorados a aproximar-se...vai fazer um ano que fomos a Paris :D Grande viagem essa! Temos que repetir mesmo :D
Mais uma vez passou-se um ano a correr e daqui a pouco acaba-se as últimas férias de Carnaval que passarei no Secundário. Pois é, mudança de casa, faculdade..no fundo, mudança de vida! No entanto, nem tudo muda e existem coisas que nunca irão mudar por já estarem bem em si mesmas. Falo das amizades: sim, estas raparigas que estão neste corrimão são mesmo a melhor turma de sempre :D
Thank you to all of you girls!
Susana

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Sweeney Todd


Sweeney Todd, upload feito originalmente por havidaemmarklflickr.

Pois é. Realmente o filme de Tim Burton não fica de todo abaixo das minhas expectativas. Só digo: é um optimo filme para ir ver ao cinema. Imaginação do melhor e actores espectaculares que eu nunca imaginaria a fazerem um musical!
Aqui fica o texto do cine7:
"Estreou no dia 31 de Janeiro um dos filmes mais esperados deste começo de ano. Tim Burton “volta ao ataque” com uma adaptação do conhecido musical de Stephen Sondheim (na Broadway em 1979) que, por sua vez foi adaptado da peça “Sweeney Todd” de Christopher Bond. Mais uma vez Tim Burton filma mais uma excêntrica personagem interpretada por Johnny Depp, que muito lhe tem a agradecer.

O simples barbeiro Benjamin Barker vê a felicidade destruída pelo maléfico e invejoso juiz Turpin que, para lhe ficar com a mulher e a filha, o condena por um crime que não cometeu. Passados quinze anos, com a ajuda de Anthony Hope (Jamie Campbell Bower) um jovem marinheiro, Barker chega a Londres como um homem renascido sob o nome de Sweeney Todd. Nunca esquecer e nunca perdoar são as suas máximas.

Disposto a tudo para se vingar de quem lhe arruinou a vida, Sweeney volta à sua barbearia em Fleet Street e encontra a companheira ideal para os seus intuitos em Mrs. Lovett, dona de uma loja com as piores tartes de carne das redondezas.

Para acabar com os inimigos e recuperar a sua filha. Johanna (Jayne Wisener), que o juiz tem como prisioneira na sua casa, Sweeney Todd volta à profissão de para dar uso “especial” à sua navalha de barba que fará jorrar sangue de muitas gargantas, mas primeiro tem que esconder a sua verdadeira identidade do seu rival, o barbeiro Pirelli (Sacha Baron Cohen) e de Beadle Bamford (Timothy Spall), o “cão de guarda” do juiz Turpin. Cego pelo ódio, até onde irá o terrível barbeiro?

O filme tem toda uma série de aspectos interessantes que fazem valer a pena vê-lo no cinema mais próximo. O argumento em si está resumido ao essencial da história, sem se perder em retratos exaustivos das personagens (parabéns aos maquilhadores e responsáveis pelo guarda-roupa), e passa-se praticamente em Fleet Street, no salão do terrível barbeiro e na loja da sua cúmplice. Os cenários são simples. O humor é negro, mais do que isso: macabro.

Londres é filmada com tamanha escuridão, como se não houvesse sol, mostrando as personagens numa penumbra que assemelha o filme a uma película a preto e branco, neste caso preto e vermelho, falando no banho de sangue.

Certamente que não poderia esquecer a interpretação de Johnny Depp como Sweeney Todd, sem contar com Jack Sparrow, talvez esta tenha sido a melhor personagem que interpretou até agora. Não digo isto só por Depp estar nomeado, embora já há muito que mereça um Óscar (desde “À Procura da Terra do Nunca”, 2004) o actor tem “rivais” com grande talento, de onde sobressai Daniel Day-Lewis, ainda não vi “There Will Be Blood “, mas vi o actor noutros filmes e estou certa que o seu talento valer-lhe-á a estatueta dourada de melhor actor. Será que Depp precisa disso para mostrar o grande actor que é? Não, só o reconhecimento pelo seu trabalho sob a forma da nomeação já é em si um facto feliz para ele. A expressividade do rosto e dos olhos que espelham a amargura de Sweeney Todd que Depp conseguiu dificilmente serão esquecidos, tal como o facto de ter aprendido a cantar propositadamente por causa desta personagem. Até a cortar gargantas Sweeney canta. A música do filme merece referência, fica no ouvido.

Apesar de não ser fã de musicais, Tim Burton safou-se bem neste e tem mais um bom filme para juntar ao seu currículo de realizador.

® Isabel Fernandes"

Já agora fica aqui também o site.

..e o inicio do filme, pode ser que fiquem com ainda mais vontade de ir ver: