Para pairar e ler um pouco de tudo. Para se sentir que existe vida aqui. Fotografias tiradas de www.flickr.com

sábado, 8 de dezembro de 2007

Ribatejo


Quero ser aquele que toma,
quero ser aquele que guarda,
quero ser aquele que cuida
do tudo que é o nada.
.
No meio da imensidão da riba,
aquela que beija o tejo,
prendo-me com o toiro que me fita,
preto e de cornos apontados para mim.
.
Uns comem,
outros simplesmente passeiam
no meio do tudo que é o nada,
no fundo, todos anseiam
viver mais um dia,
no meio daquela bela riba.
.
Queria todos os dias
poder olhar para aquele horizonte,
para aquela riba que beija o tejo
e dizer que um dia,
guardarei e tomarei conta
daqueles pastos,
daquele tudo que é o nada.
.
No fundo,
queria o Ribatejo sempre como fundo de toda uma vida,
como a base do espaço em que irei crescer,
como o elemento essencial para eu poder viver.
.
Susana (não posso estar ali, mas em pensamento estarei sempre ali)

3 comentários:

Cacao disse...

ai susy...! tens uma jeiteira que nao te digo nada. ali estás tu, alma e sentimento, neste simples e puro poema:)

GRAAAANDE BEIJINHO

Cacao disse...

OUUUUVE!
VE LA O Q EU ENCONTREI PARA TI:

http://www.youtube.com/watch?v=LsHDdawSjLU

vê mesmo tudo! vais rir-te à grande, cmo eu me ri:P

a partir dos 50 segs, prái, é q se percebe!
lool
beijinho:D

Anónimo disse...

o ribatejo, mana... tens um "dom especial" para descobrir os touros no meio do amarelo e castanho da paisagem, das arvores miudas e da "monotonia" de uma natureza parada e aparentemente estática. isso distingue-nos.
gostei imenso do poema maninha! beijinhos